Uma equipe de pesquisadores descobriu que Urano libera mais calor interno do que os dados eram sugeridos. O fato aponta que, além de refletir a luz solar, o planeta também emite uma quantidade extra de energia.
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Os dois estudos, conduzidos por duas equipes independentes indicam que Urano se comporta de forma mais semelhante a Júpiter, Saturno e Netuno do que se pensava, e possuem três fontes principais de calor: o calor residual de sua formação, a radioatividade de seus elementos e a energia recebida do Sol.
O primeiro fator aquece mundos jovens, porém diminui ao longo de bilhões de anos. O equilíbrio entre a radioatividade e a luz solar depende da composição química do planeta e de sua distância do Sol.
Os resultados sugerem que a Voyager 2, da Nasa, pode ter medido erroneamente a temperatura ou passado por Urano em um período atípico. Ambas as equipes concluíram que o planeta reflete mais calor do que se pensava, indicando a presença de uma fonte interna de energia. Ainda que as estimativas variem (12,5% para um grupo e 15% para o outro), as diferenças estão dentro da margem de erro.
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Apesar disto, Urano ainda emite muito menos calor do que os outros planetas gigantes do Sistema Solar. As razões para essa discrepância ainda são desconhecidas, mas podem estar ligadas ao impacto que inclinou Urano em um ângulo extremo.