Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Oxford trouxeram descobertas inéditas sobre Urano, e decidiram desenvolver um modelo computacional capaz de calcular o balanço energético com maior precisão.
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Na prática, os cientistas compararam a quantidade de energia que ele recebe do Sol com a quantidade de energia que ele libera para o espaço na forma de luz refletida e calor emitido. Para tal, foram utilizadas informações sobre as neblinas, nuvens e mudanças sazonais coletadas pelo Telescópio Espacial Hubble e o Telescópio Infravermelho da NASA no Havaí.
A equipe descobriu que Urano libera cerca de 15% a mais de energia do que recebe do Sol. O resultado, publicado no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, se aproxima de outra descoberta em um estudo publicado na Geophysical Research Letters.
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A pesquisa pode permitir novos caminhos de conhecimento sobre a formação do planeta que por milênios, considerado apenas uma estrela distante. Até agora, duas hipóteses tentam explicar a “frieza” de Urano: se trata do planeta mais antigo do Sistema Solar ou uma grande colisão eliminou todo o seu calor.