Um estudo científico descobriu que o veneno da aranha armadeira (Phoneutria nigriventer), também conhecida como aranha da bananeira, comum no Sul e Sudeste do Brasil, é capaz de reduzir a migração de células de tumores cerebrais de diferentes graus de malignidade.
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Para os testes, foram coletadas 14 amostras de células tumorais de pacientes do Setor de Neurocirurgia Oncológica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Em três delas, a equipe analisou como as moléculas reagem isoladamente ao veneno
“Vimos que tumores com diferentes graus, ou seja, independente do perfil molecular, foram responsivos ao veneno, reduzindo a migração. A ação funciona em diferentes gliomas”, explicou a biomédica Natália Barreto dos Santos, ao Jornal da Unicamp.
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O experimento resultou na tese de doutorado da pesquisadora dentro do programa de Biologia Molecular e Morfofuncional do Instituto de Biologia da universidade. “É muito importante esse caráter translacional, que sai da pesquisa básica para a aplicação humana”, indicou a orientadora da tese, professora Catarina Rapôso, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas.
