Uma média de 6 bilhões de toneladas de areia são retiradas do fundo do mar todos os anos, segundo dados divulgados por uma nova plataforma desenvolvida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e trazem alerta: a dragagem está ocasionando enormes prejuízos para a vida marinha.
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O concreto é a segunda substância mais utilizada no mundo, ficando atrás somente da água, e a areia é um ingrediente principal para a fabricação do material de construção; chips de vidro e semicondutores também são feitos de areia de sílica; além disto, há costas artificiais em todo o mundo, como ilhas recém-construídas ou antigas zonas úmidas pavimentadas para expandir o tamanho de uma cidade.
Segundo o PNUMA, mais de um milhão de caminhões de areia são extraídos por dia para produção de concreto e vidro, construir novas praias artificiais ou reabastecer as costas em erosão. “Não é sustentável. A quantidade de areia que estamos retirando do meio ambiente é considerável e tem grandes impactos”, declarou Pascal Peduzzi, diretor do GRID-Genebra, centro de análise da plataforma.
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No futuro, alerta o PNUMA, pode não haver mais recursos disponíveis para as defesas costeiras. Além disso, a dragagem de areia significa que menos sedimentos descem para as costas.