Um vírus gigante escondido nas águas do Oceano Pacífico foi recentemente descoberto por cientistas, e possui uma cauda cujo tamanho é o maior já registrado até hoje entre microrganismos do tipo.
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De acordo com a pré-publicação feita no bioRxiv, a equipe batizou o vírus de PelV-1, e possui duas caudas – a maior delas com 2,3 micrômetros (µm) de comprimento por 30 nanômetros (nm) de largura. Além disto, seu capsídeo também supera a maioria dos vírus comuns, com 200 nanômetros.
As análises apontam que PelV-1 ainda possui genes capazes de influenciar o metabolismo e o comportamento de seus hospedeiros. Essa cauda serve para que o vírus se agarre ao alvo, contribuindo o processo de infecção.
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De acordo com os pesquisadores, PelV-1 tem um capsídeo de 200 nanômetros, o que supera a maioria dos vírus comuns. Poucos são os exemplos que possuem cauda, e, nesses casos, eles costumam ser pequenos. Ademais, esse vírus possui genes ligados ao metabolismo de aminoácidos, carboidratos, lipídios e outros, sugerindo que “vírus gigantes podem potencialmente influenciar não apenas o metabolismo do hospedeiro, mas também seu comportamento”, escreveu a equipe.