A creatina é um dos suplementos mais consumidos pelo público que pratica exercício físico, principalmente aos que buscam hipertrofia muscular. A substância, conhecida por seus benefícios para o aumento de força e ganho de massa muscular, potencializa a resistência e a performance física durante os treinos.
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A creatina, inclusive, também pode ser indicada para pessoas com doenças, já que sua atuação contribui para a preservação da função física. Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia e mestre em ciências da saúde pela Escola de Medicina da PUCPR, detalhou o fato.
“Em portadores de sarcopenia e pessoas com envelhecimento precoce ou acelerado, ela pode ajudar a preservar a massa muscular e melhora função física. Nas pessoas com distúrbios neuromusculares, como Distrofia de Duchenne, ELA e Parkinson, pode ter vários benefícios”, disse a médica, que citou o caso com pessoas que realizam dieta vegetariana. “Os vegetarianos, que apresentam menores estoques endógenos e respondem muito bem à suplementação”, declarou.
A doença celíaca é autoimune, caracterizada por acometer o intestino delgado, e atinge 1% da população e sendo desencadeada pela intolerância ao glúten, um conjunto de proteínas presentes naturalmente em cereais. Uma de suas características é a perda de massa muscular, e a contenção desses danos ganha atuação da creatina.
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“Fadiga muscular e desempenho físico reduzido podem ser melhorados com creatina, independentemente da capacidade de digestão de proteínas. Embora estudos diretos em celíacos sejam escassos, a suplementação pode auxiliar na reabilitação muscular e recuperação da composição corporal, sobretudo em pacientes recém-diagnosticados com desnutrição proteico-calórica”, explicou a profissional.