5 curiosidades sobre a Etiópia, o país onde o ano tem 13 meses

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A Etiópia, localizada no Chifre da África, é um país fascinante e cheio de histórias que misturam religião, cultura e um forte senso de identidade. Um dos aspectos mais intrigantes da Etiópia é o seu calendário, que segue regras próprias e é um dos muitos traços únicos do país. Aqui estão cinco curiosidades sobre a Etiópia que mostram um pouco da sua diversidade e riqueza histórica.

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Primeiramente, o ano na Etiópia é diferente do ocidental. O calendário etíope tem 13 meses, sendo 12 meses com 30 dias e um último mês com 5 ou 6 dias, dependendo se é ano bissexto. Além disso, o calendário está sete anos e oito meses atrás do calendário ocidental. Assim, o Ano Novo etíope cai entre 11 e 12 de setembro. E, para complicar ainda mais, o dia é dividido em turnos de 12 horas, fazendo com que, por exemplo, o meio-dia ocorra às 18h no horário etíope.

Outro ponto fascinante é a relação da Etiópia com o movimento Rastafári. Os rastafáris, especialmente os da Jamaica, veneram o imperador Haile Selassie I, considerando-o uma figura divina. O movimento surgiu após uma profecia feita por Marcus Garvey, que dizia que um rei negro seria coroado na África. O imperador Selassie, que governou a Etiópia no século XX, se tornou símbolo dessa fé, com Bob Marley sendo um dos maiores divulgadores da mensagem rastafári em suas músicas.

A Etiópia também se destaca por ser o único país africano que nunca foi colonizado. Apesar das tentativas da Itália no final do século XIX, os etíopes conseguiram derrotar as tropas invasoras na famosa Batalha de Adwa em 1896. Essa vitória foi um marco histórico, tornando a Etiópia um símbolo de resistência. O país foi também fundamental na criação da Organização da União Africana, que tem sua sede em Addis Ababa, a capital etíope.

++ Em apenas 2 dias, castores constroem represas que o governo planejava há 7 anos

Por último, a Etiópia é o lar da Arca da Aliança, uma relíquia sagrada para muitos cristãos etíopes. Segundo a tradição, a arca, que contém as Tábuas da Lei de Moisés, foi trazida para o país pela Rainha de Sabá. A Igreja Ortodoxa Etíope, em Aksum, guarda a arca, embora ninguém tenha permissão para vê-la. A cidade também é o local de um dos primeiros assentamentos muçulmanos na África, com a mesquita de al-Negashi, que remonta à época do profeta Muhammad. Hoje, cerca de 34% da população etíope é muçulmana, mostrando a diversidade religiosa do país.

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