A coprofagia, mais conhecida como o hábito de ingerir fezes, é um comportamento observado em diversos animais por vários motivos, desde necessidades nutricionais a adaptações evolutivas.
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O termo mencionado acima vem do grego antigo “kópros” (fezes) e “phageîn” (comer), cujas diferenças são: autocoprofagia (comportamento em que um animal ingere as suas próprias fezes), alocoprofagia (consumo de fezes de outros indivíduos da mesma espécie) e heteroespecífica (ingestão de fezes de outras espécies).
Algumas razões, inclusive, são apontadas pelo fato dos animais comerem seu próprio cocô. Algumas espécies comem fezes para obter nutrientes que não foram completamente absorvidos na primeira digestão. Isso é comum entre animais com sistemas digestivos ineficientes, como os coelhos, que ingerem cecótrofos (fezes moles ricas em bactérias benéficas e nutrientes essenciais).
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Muitos filhotes de mamíferos, como elefantes, pandas-gigantes, coalas e hipopótamos, ingerem fezes maternas para colonizar seus intestinos com bactérias necessárias à digestão da vegetação, e em situações de escassez de alimento, alguns animais recorrem à coprofagia para evitar a inanição, que pode acontecer em animais selvagens e domésticos, como cães mantidos em condições inadequadas.