Depois de 22 anos sem ser vista na natureza, a ararinha-azul voltou a cruzar os céus da Caatinga, em Curaçá, no interior da Bahia. A espécie, originária do sertão baiano, agora ganha nova esperança de sobrevivência.
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O programa de reintrodução começou em 2022, fruto da colaboração entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a ONG alemã ACTP (Association for the Conservation of Threatened Parrots). Ao todo, 52 aves foram preparadas para retornar ao habitat natural.
Antes de soltá-las, os especialistas aplicaram um programa rigoroso de readaptação. As ararinhas aprenderam a buscar alimento sozinhas e a reconhecer predadores da região. Biólogos acompanharam cada etapa, garantindo que estivessem aptas a sobreviver fora do cativeiro.
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O retorno da ararinha-azul representa um avanço significativo para a preservação da biodiversidade brasileira. Além disso, reacende a esperança de recuperação de outras espécies ameaçadas. A ave ganhou projeção mundial ao ser retratada na animação Rio. Agora, ela tem a oportunidade de continuar sua história em seu habitat original, no coração do sertão baiano.