Mais de duas décadas após os atentados de 11 de setembro de 2001, três novas vítimas do ataque ao World Trade Center, em Nova York, foram oficialmente identificadas. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (7) pelo prefeito da cidade, Eric Adams, e pelo legista-chefe, Dr. Jason Graham.
Com a atualização, chega a 1.653 o número de vítimas identificadas, de um total de 2.753 mortos nos atentados. Entre as novas identificações estão Ryan Fitzgerald, de 26 anos, que trabalhava como corretor no 94º andar de uma das torres, e Barbara Keating, de 72 anos, passageira do voo 11 da American Airlines — uma das aeronaves sequestradas pelos terroristas. A terceira vítima, uma mulher, teve a identidade mantida em sigilo a pedido da família.
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As novas identificações foram possíveis graças ao uso de tecnologias avançadas de sequenciamento genético, que permitiram extrair perfis de DNA mesmo de fragmentos ósseos degradados.
“O sofrimento das famílias das vítimas ainda é presente. Mas cada identificação representa um passo importante para oferecer algum consolo e manter viva a memória de quem se foi”, declarou Adams, que era policial em Nova York na época dos ataques.
Segundo as autoridades, esse continua sendo o maior e mais complexo esforço de identificação forense da história dos Estados Unidos. Ainda há mais de mil vítimas cujos restos mortais permanecem sem identificação.
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O trabalho de análise segue em andamento, com o compromisso de prestar respostas às famílias e preservar a dignidade das vítimas do maior ataque terrorista já registrado em solo norte-americano.
