Poucos brasileiros conhecem o nome Marco Antonio de Souza. Mas nas Forças Especiais, ele é simplesmente “Assombroso” — um dos atiradores de elite mais respeitados da história militar do país. Agora, sua trajetória de precisão milimétrica e integridade inabalável ganha as páginas do livro Eu, minha arma e o alvo, lançado pela Editora Rocco.
A obra, escrita pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas, apresenta ao público uma história real que mistura superação, disciplina e coragem em meio a cenários de conflito. O livro revela a vida de um jovem nascido em uma comunidade do Rio de Janeiro, que encontrou no Exército Brasileiro não apenas uma carreira, mas um propósito.
“Assombroso” não é apenas um apelido — é o reconhecimento de sua impressionante habilidade como sniper, já demonstrada nos primeiros testes de tiro do Exército. Seu talento natural o levou a ser o primeiro Caçador de Operações Especiais do Brasil, além de pioneiro no Destacamento de Contraterrorismo (DCT), uma elite dentro da elite das Forças Armadas.
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Ao contrário da imagem glamurizada do atirador que se orgulha de seus alvos, Marco Antonio sempre adotou uma postura ética diante do ofício. Segundo colegas de farda, ele nunca demonstrou orgulho pelas mortes que causou, mas sim pelas vidas que ajudou a proteger.
O sargento participou de duas Missões de Paz no Haiti — em 2006 e 2010 —, incluindo ações humanitárias após o devastador terremoto de Porto Príncipe. Também esteve à frente de operações de combate ao garimpo ilegal na Amazônia, onde a precisão e a frieza foram tão necessárias quanto o senso de justiça.
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Mais do que um relato sobre batalhas, o livro mergulha na mente de um homem treinado para manter a calma em meio ao caos, revelando o lado humano de uma função frequentemente envolta em mistério e mitos. A publicação é um tributo não só a um militar fora de série, mas a uma vida moldada pelo dever e pela honra.
Eu, minha arma e o alvo não é apenas uma biografia. É o retrato de um guerreiro silencioso que, com olhos atentos atrás da luneta, escreveu sua história sem alarde — mas com impacto duradouro.
