Muito antes de se tornar a bebida favorita das manhãs ao redor do mundo, o café enfrentou forte rejeição por parte de autoridades religiosas e políticas. Durante diferentes momentos da história, ele foi banido em países como Arábia Saudita, Egito e partes da Europa, sob a justificativa de que estimulava o pensamento crítico, reunia grupos considerados subversivos e causava efeitos considerados “perigosos” para a alma.
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No século 16, em Meca, o café foi proibido pelas autoridades islâmicas por seu efeito estimulante, que supostamente afetava o comportamento e a moralidade pública. Já em Veneza, em 1615, padres católicos chegaram a pressionar o Papa Clemente VIII para que declarasse a bebida como “satânica”. O curioso é que, após provar o café, o próprio papa teria aprovado seu consumo, dizendo que seria um pecado deixar uma bebida tão saborosa apenas para os infiéis.
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Com o tempo, o café superou os preconceitos e se consolidou como um dos produtos mais consumidos do planeta. Hoje, além de ser um símbolo cultural em diversos países, ele movimenta uma indústria global bilionária e é associado a benefícios como aumento de foco e melhora no humor — o oposto do que os antigos críticos chamavam de “bebida do diabo”.