O brasileiro Robson Jesus, de 35 anos, acaba de entrar para o Guinness World Records. Ele foi reconhecido como o homem mais rápido a visitar todos os países do mundo. O feito foi concluído em 2 anos e 42 dias, começando na Tailândia e terminando no Brasil. A confirmação veio na sexta-feira (18), em um comunicado oficial do Guinness.
“Eu sinto essa responsabilidade do que é levar o nome do Brasil nessa busca pelo recorde. Agora, quando alguém pesquisa quem foi o homem mais rápido a dar a volta ao mundo, vê que o recorde é de um brasileiro”, celebrou Robson.
Até então, o antigo recorde pertencia ao americano Yili Liu, que completou a mesma jornada em 3 anos e 3 meses. Além de ser o mais rápido, Robson também é o primeiro homem negro a conquistar o feito.
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Nascido em Osasco (SP) e criado em uma favela, Robson começou a trabalhar aos 10 anos para ajudar em casa. Anos mais tarde, fez parte do time de gestão do Hospital das Clínicas, mas seu sonho sempre foi viajar. “Quando descobri que apenas 150 pessoas já tinham feito isso, e nenhuma delas era negra, eu quis ser o primeiro”, explicou.
O brasileiro afirma que sua experiência como homem negro influenciou as vivências durante a viagem. “De cada dez viajantes que eu encontrava, nove eram brancos. Os poucos negros que conheci eram, em geral, americanos ou franceses. Na Europa, eu senti isso com mais força.”
Jornada e desafios financeiros
Robson começou a aventura com um orçamento apertado: R$ 100 mil, um celular e muita determinação. No começo, ele viajava de forma econômica, voando em companhias low-cost, comendo mal e dormindo barato.
Inicialmente, a estimativa de custos era de R$ 500 mil. No entanto, com o passar do tempo, sua popularidade cresceu. Consequentemente, o perfil @onegovailonge, hoje com 150 mil seguidores no Instagram, ganhou destaque e ajudou a financiar a missão. Além disso, parcerias publicitárias e a venda de serviços e produtos digitais permitiram que ele viajasse com mais conforto. Por fim, a viagem custou R$ 700 mil.
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Portanto, agora que entrou para o Guinness, Robson já pensa no futuro. Além de descansar, ele está trabalhando em um livro e um documentário sobre sua jornada. Seu objetivo é continuar inspirando pessoas. “Eu não queria só viajar, queria ser uma fonte de inspiração.”