A ‘moda’ na realização de harmonização facial continua sendo tendência entre centenas de milhares de brasileiros ao longo dos últimos anos. Todavia, para a comprovação da eficácia destes procedimentos estéticos, o uso de cadáveres é certo para estudo de anatomia e treinamento de habilidades médicas e cirúrgicas.
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De acordo com especialistas, o treinamento em cadáveres para fins estéticos, ainda que seja visto de forma problemática por muitos, faz sentido, visto que esses procedimentos incluem estruturas sensíveis da face.
Além disto, cadáveres usados nos cursos de harmonização facial tem que ser especificamente preparados para tal, em que há uma técnica de congelamento logo após o óbito morte. Neste caso, no Brasil, foram importados cadáveres para esses cursos de harmonização facial.
“Harmonização facial é uma área que tem crescido exponencialmente em todo o Brasil. E, logicamente, você precisa treinar, se aperfeiçoar e melhorar o máximo possível para que tenha a menor chance de erro na hora de tratar o seu paciente. Nenhum boneco ou simulador chega nem perto da veracidade de um treinamento com cadáver fresco. Ao fazermos alguns procedimentos, ele ainda pode sangrar, é muito similar a um paciente vivo”, disse Henrique Barros, presidente da Sociedade Brasileira de Anatomia.
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As alternativas para quem está realizando o treinamento de harmonização facial são: uso de bonecos, modelos digitais 3D e oferecer o tratamento a preço de custo para as pessoas que aceitarem serem atendidas por quem está em processo de formação na área.