O narguilé, também conhecido como hookah, shisha ou arguile, se popularizou antes dos vapes, entre os jovens, com a proposta de ser “mais leve” ou “menos agressiva” de consumir tabaco.
++ Cachorro só come quando sua tutora canta e vídeo viraliza nas redes sociais
Apesar do apelo cultural e visual do narguilé, estudos científicos apontam que ele pode ser até mais nocivo que o cigarro. O aparelho, composto por um recipiente com água (base), possui um tubo, um fornilho onde se coloca o tabaco e o carvão, e uma mangueira usada para inalar a fumaça.
Fumar narguilé não é só “brincar de fazer fumaça”, visto que, a cada sessão, que pode durar de 20 a 80 minutos, o usuário inala uma quantidade de substâncias tóxicas equivalente a mais de 100 cigarros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Dentre os principais riscos à saúde, o carvão utilizado para aquecer o tabaco gera grandes volumes de monóxido de carbono (CO), um gás tóxico que, ao ser inalado, substitui o oxigênio no sangue. Os estudos clínicos apontam que os níveis de CO no sangue de quem fuma narguilé são muitas vezes superiores aos de fumantes de cigarro comum.
A inalação contínua de substâncias tóxicas presentes na fumaça do narguilé aumenta o risco de hipertensão arterial, aterosclerose (acúmulo de placas nas artérias), infartos e AVCs. E além disto, o aparelho também causa cânce, visto que a fumaça liberada contém carcinógenos como benzeno, formaldeído, alcatrão e metais pesados.