Em 2011, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) classificou a radiação dos celulares como “possivelmente cancerígena”, gerando preocupação mundial. Entretanto, especialistas logo questionaram esse alerta, apontando que as evidências disponíveis na época não eram conclusivas. Agora, após 13 anos, um estudo abrangente que analisou 63 pesquisas epidemiológicas envolvendo milhões de pessoas em 22 países, dissipou essas preocupações. Conforme a nova análise, a relação entre celulares e câncer foi amplamente desmentida.
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Resultados do estudo
Primeiramente, os resultados mostraram que não há conexão entre o uso prolongado de celulares e o desenvolvimento de gliomas, meningiomas ou neuromas acústicos. Esses tipos de câncer cerebral foram os principais alvos das preocupações iniciais. Entretanto, mesmo com anos de uso intensivo de celulares, o estudo não encontrou um aumento significativo na ocorrência desses tumores. Além disso, variáveis como o número de chamadas e o tempo de uso, conforme apurado, não influenciam o risco de desenvolver câncer. Assim, a pesquisa trouxe novas evidências que tranquilizam a comunidade.
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Mudança na percepção pública
Ademais, especialistas como Alberto Nájera e Jesús González reforçam que os celulares provavelmente não causam câncer, conforme sugerem os dados atuais. Igualmente, eles destacam que, embora o alerta inicial da IARC tenha criado uma crença coletiva de perigo, os novos dados indicam um risco muito menor do que se pensava. Logo, essa conclusão marca uma reviravolta importante na percepção pública e científica sobre os impactos dos celulares na saúde. Enfim, o estudo oferece uma nova perspectiva mais otimista em relação ao uso prolongado desses dispositivos.