Um caso incomum documentado em 1899 chamou a atenção da ciência e, mais de um século depois, entrou para o Guinness World Records. Trata-se do maior cérebro humano já registrado, pesando impressionantes 2,85 kg — mais que o dobro do peso médio de um cérebro humano, que é de cerca de 1,35 kg.
A descoberta foi feita pelo patologista holandês Gerard Christiaan van Walsem durante a autópsia de um jovem de 21 anos no Asilo Meerenberg, em Santpoort, Holanda. O paciente, que sofria de epilepsia e limitações cognitivas, não teve sua identidade revelada.
O Guinness reconhece que os métodos de preservação e medição de cérebros naquela época não eram padronizados, o que pode ter influenciado o peso registrado. Ainda assim, o caso continua sendo um marco intrigante na história da medicina.
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Pesquisas recentes indicam que o tamanho do cérebro humano tem diminuído proporcionalmente ao longo dos séculos, acompanhando a redução média do corpo. Contudo, isso não implica perda de inteligência. A capacidade cognitiva está mais ligada à complexidade das conexões neurais do que ao tamanho do órgão.
O cérebro do jovem holandês é apenas um entre os muitos fatos curiosos registrados pelo Guinness. A lista inclui feitos inesperados, como o brasileiro que conseguiu girar o pé a 210 graus e o recorde dos olhos mais protuberantes do mundo. Esses marcos ressaltam como a curiosidade humana busca registrar o extraordinário em todas as áreas.
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A história do maior cérebro documentado permanece como um lembrete de que a ciência está sempre explorando o desconhecido, transformando descobertas em legados que misturam fascínio e aprendizado.