Quem já abriu um coco verde em um dia quente e se refrescou com sua água já deve ter se perguntado: como esse líquido cristalino foi parar ali dentro? A resposta está no próprio processo de formação do fruto e na engenhosa maneira como as plantas transportam nutrientes e líquidos.
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O coqueiro, como outras plantas, absorve água e sais minerais do solo por meio das raízes. Esse líquido percorre o caule através dos vasos condutores, que funcionam como “tubulações naturais”, levando a seiva até os frutos em desenvolvimento. No caso do coco, essa água vai se acumulando na cavidade interna do fruto à medida que ele cresce.
Nos estágios iniciais do desenvolvimento, o coco é quase todo preenchido por essa água. Com o tempo, parte desse líquido se transforma na polpa branca e carnuda que conhecemos como “carne do coco”, mas uma boa quantidade permanece armazenada, protegida pela casca espessa e resistente.
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Além de hidratar o fruto em crescimento, a água do coco serve como reserva de nutrientes, rica em sais minerais, vitaminas e açúcares — ideal para alimentar o embrião da futura planta. Ou seja, o que para nós é uma bebida refrescante, para o coqueiro é uma estratégia natural de sobrevivência.
