Uma pesquisa recente publicada na revista científica Alzheimer’s & Dementia: Diagnosis, Assessment & Disease Monitoring sugere que morar em áreas de baixa renda pode impactar negativamente o desempenho cognitivo e a saúde cardiovascular. O estudo analisou dados de 537 pessoas, comparando indivíduos com e sem comprometimento cognitivo leve, e identificou uma conexão entre a desvantagem socioeconômica do bairro e índices mais elevados de pressão arterial e açúcar no sangue, além de pior desempenho em testes de cognição.
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Os cientistas da Wake Forest University destacam que as desigualdades no acesso à educação, moradia e emprego são fatores de risco conhecidos para doenças como o Alzheimer. Apesar disso, eles ressaltam a necessidade de mais investigações para compreender completamente como os determinantes sociais da saúde influenciam o cérebro e o coração.
“Nosso objetivo foi examinar como as condições da vizinhança afetam tanto a saúde cardiometabólica quanto a cognição, considerando também o estado cognitivo de cada indivíduo”, afirmaram os pesquisadores. O estudo evidenciou que os impactos são ainda mais significativos em pessoas sem diagnósticos prévios de problemas cognitivos.
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Além das condições do bairro, outros fatores como alimentação inadequada e o uso excessivo de telas também podem contribuir para o declínio cognitivo, segundo especialistas. A pesquisa reforça a importância de medidas estruturais para reduzir as desigualdades e mitigar esses riscos à saúde.
