O Deserto do Atacama, no Chile, se tornou um lugar que abriga toneladas de roupas descartadas. O local possui cerca de 40 mil toneladas de peças todo ano, sendo, sua maioria, pertencentes a marcas de fast fashion, vindas principalmente dos Estados Unidos e da Europa.
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O fenômeno é resultado de uma cadeia que envolve a superprodução da indústria da moda, o comércio de roupas e a falta de regulamentação e infraestrutura para o descarte adequado.
O Chile é um dos maiores importadores de roupas usadas e não vendidas da América do Sul. Essas roupas, vindas principalmente dos EUA, Europa e Ásia, chegam ao porto de Iquique, zona franca no norte do país, segundo a AFP.
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A expectativa é de que uma parcela significativa das roupas importadas – algumas fontes apontam para até 60% ou mais – não é vendida. O que ocorre: importadores e comerciantes optam por descartar ilegalmente essas toneladas de roupas no Deserto do Atacama.