Ano Novo é repleto de tradições ao redor do mundo, cada uma cheia de simbolismo e história. Essas práticas celebram a esperança de boa sorte, prosperidade e felicidade no ano que chega.
No Japão, as famílias saboreiam o toshikoshi soba no ōmisoka, um prato de macarrão que simboliza longevidade e a superação das dificuldades passadas. A quebra delicada do macarrão, ao ser mordido, significa a eliminação das adversidades do ano anterior. Assim, essa refeição não é apenas um alimento, mas um ritual de renovação.
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Na Espanha, as pessoas comem doze uvas à meia-noite, uma para cada badalada do relógio, na esperança de que cada uma traga sorte para os meses seguintes. Esse costume, que nasceu na década de 1880, agita as ruas de cidades como Barcelona e Bilbao.
Na Irlanda, por outro lado, as famílias batem pães de Natal nas paredes para expulsar maus espíritos. Além disso, elas aguardam o primeiro visitante da noite, acreditando que ele trará boa ou má sorte. Vale ressaltar que um cavalheiro de cabelos negros é considerado um bom presságio.
Outras tradições
Por outro lado, na Colômbia, a tradição é diferente: rolar uma mala vazia pelo bairro simboliza o desejo de viajar. Já outras pessoas enchem os bolsos de lentilhas e dão o primeiro passo com o pé direito, acreditando assim atrair boa sorte.
Nas Filipinas, a tradição inclui servir frutas redondas, como maçãs e uvas, que simbolizam a prosperidade. Além disso, as pessoas costumam usar bolinhas, que representam a forma das moedas, com a intenção de atrair boa sorte.
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Já na Grécia, as famílias penduram uma cebola na porta, como símbolo de renascimento, e os pais batem suavemente na cabeça dos filhos com ela, marcando novos começos.
Na Dinamarca, a celebração toma outro rumo. As pessoas atiram pratos e copos velhos contra as portas dos amigos, expelindo, assim, a negatividade. Depois, todos saltam juntos quando o relógio marca meia-noite, renovando as energias para o novo ano.
Por fim, na Rússia, a troca de presentes não ocorre no Natal, mas sim no Ano Novo. As crianças encontram presentes debaixo da árvore, trazidos por Ded Moroz (figura lendária semelhante ao Papai Noel) e sua neta Snegourochka, tradição que remonta aos tempos soviéticos.