Se uma pessoa morrer no espaço, seu corpo passará por um processo único de mumificação. Em um ambiente onde não há oxigênio e as condições são extremas, o cadáver não sofrerá a decomposição tradicional, que é acelerada pela presença de microorganismos e oxigênio. Ao invés disso, o corpo será preservado de maneira inusitada, em um estado semelhante ao da mumificação.
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No vácuo do espaço, a ausência de umidade e a falta de atmosferas propensas a bactérias dificultam a decomposição biológica. Além disso, as temperaturas extremamente baixas e a radiação solar intensa criariam condições para que o corpo fosse desidratado rapidamente, sem a possibilidade de apodrecimento como ocorre na Terra.
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Esse fenômeno, no entanto, depende de muitos fatores, incluindo a exposição direta ao vácuo espacial, já que o corpo não entraria em contato com microorganismos que facilitam a decomposição. Portanto, se um ser humano falecer no espaço, a morte resultaria em uma preservação quase perfeita de seus restos, com o tempo transformando-os em uma espécie de múmia cósmica.