Talvez muitas pessoas não saibam, mas a realização de exames toxicológicos são feitos a partir de dois centímetros de pelos coletados na axila do indivíduo. A utilização deste material – com a exceção de urina ou sangue – é preferido pelos profissionais em razões especificas.
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Além da coleta ser menos invasiva, o material é mais fácil de conservar e está menos suscetível à adulteração. A urina e sangue guardam registros do uso de drogas nos últimos poucos dias, enquanto cada um dos fios de cabelo pode guardar meses.
Na prática, todos os pelos guardam registros de drogas, medicamentos e contaminantes ambientais do corpo do indivíduo. A característica é extremamente útil para análises forenses, que investigam crimes. Todavia, nem todos os pelos do corpo são iguais, e podem haver influências no registro das substâncias: as taxas de crescimento e de reposição, a irrigação sanguínea, a cor do pelo e a exposição ao Sol, por exemplo.
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Inúmeros estudos já compararam os registros de drogas em amostras de pelos de diferentes partes do corpo de um mesmo indivíduo, e as concentrações de morfina, metadona e fenobarbital encontradas nos pelos axila foram muito maiores do que nos da cabeça da pessoa. Deste modo, os pelos em geral não são bons em discriminar com confiabilidade quanto de cada substância a pessoa usou, mas apenas apontar se fez o uso, ou não.