A Titanoboa cerrejonensis é considerada a maior serpente já encontrada pela ciência. Ela viveu no período Paleoceno, logo após a extinção dos dinossauros, e se destacou por seu tamanho impressionante. Em 2000, pesquisadores do Smithsonian Tropical Research Institute e da Universidade da Flórida descobriram seus fósseis em minas de carvão na Colômbia, totalizando 186 espécimes que permitiram compreender melhor essa criatura pré-histórica.
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Estima-se que a Titanoboa pudesse atingir entre 12,8 e 14,3 metros de comprimento e pesar de 730 a 1.135 kg, superando a recordista anterior, a Gigantophis garstini, uma serpente do Eoceno egípcio. Pertencente à subfamília Boinae, ela tinha parentesco com as boas modernas de Madagascar e do Pacífico. Suas vértebras largas e robustas eram um dos traços mais marcantes da espécie, indicando sua força e estrutura corporal impressionante.
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Pesquisas indicam que a Titanoboa era um predador de topo e semi-aquático, alimentando-se principalmente de peixes. Sua evolução foi possível graças ao evento de extinção Cretáceo-Paleógeno, que eliminou os dinossauros não-avianos e abriu espaço para o surgimento de gigantes como ela. Esse período de adaptação mostra como mudanças drásticas no planeta podem influenciar a ascensão de espécies impressionantes.
