A cobra mole (Atretochoana eiselti) é uma espécie intrigante, conhecida por sua aparência peculiar e hábitos subterrâneos. Apesar do nome ‘cobra’, o animal é categorizado como anfíbio. Ela exibe uma morfologia única adaptada ao ambiente subterrâneo. Com sua pele suave e escamosa, vive principalmente na Índia e no Sri Lanka, mas também encontrada na Amazônia, enterrada em solos úmidos. Raramente emerge à superfície, movimentando-se com agilidade graças à sua forma cilíndrica e à cauda achatada.
Apresentando colorações que variam entre tons de cinza e marrom, a cobra mole possui olhos pequenos, parcialmente cobertos por escamas, o que limita sua visão. Contudo, suas habilidades sensoriais compensam essa limitação: ela detecta vibrações no solo com grande precisão. Essa percepção aguçada a ajuda tanto na caça quanto na fuga de predadores, tornando-a uma especialista no ambiente subterrâneo.
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Embora não represente perigo direto para os seres humanos, a cobra mole desempenha um papel essencial nos ecossistemas em que vive. Sua presença contribui para o controle de populações de insetos e outros pequenos organismos, equilibrando a cadeia alimentar subterrânea. Além disso, sua adaptação extrema ao subsolo a torna uma espécie de grande interesse para biólogos e estudiosos.
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A capacidade da cobra mole de viver enterrada, quase invisível aos olhos humanos, garante sua sobrevivência em um ambiente único. Esse estilo de vida misterioso reforça sua relevância como símbolo da diversidade e complexidade da fauna subterrânea.