Autoridades de Nova Orleans, nos Estados Unidos, descobriram uma ex-médica que vivia há nove meses com o corpo mumificado do próprio filho em meio a condições extremas de sujeira e acúmulo de lixo. Barbara Hainsworth, que teve sua licença médica revogada há cerca de uma década, foi denunciada por vizinhos devido a fortes odores e infestação de insetos na residência localizada no bairro de Lakeview.
Ao entrarem no imóvel, policiais se depararam com um cenário alarmante. “Esse é meu filho”, disse Barbara, apontando para os restos mortais de Charles Hainsworth, de 31 anos, que pesava cerca de 270 quilos. A causa da morte ainda está sendo investigada.
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O interior da casa estava completamente degradado: pilhas de lixo, fezes de galinha, buracos no piso e uma infestação severa de moscas e vermes. O local foi interditado imediatamente pelas autoridades sanitárias e classificado como um grave risco à saúde pública.
Em nota, a prefeitura de Nova Orleans confirmou a presença de “condições horríveis”, com restos mortais e acúmulo extremo de resíduos. No dia anterior à intervenção, Hainsworth foi multada em US$ 6 mil (aproximadamente R$ 36 mil), e sua casa já havia sido declarada um incômodo público.
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Segundo documentos obtidos pelo portal Nola.com, Barbara é descrita como uma mulher idosa com deficiência mental. Ela vivia reclusa com o filho, mas era vista ocasionalmente no bairro, empurrando um carrinho de bebê durante caminhadas.
A tragédia segue sob investigação, tanto para esclarecer a causa da morte de Charles quanto para avaliar as condições em que mãe e filho viveram por tanto tempo em isolamento.