Nos últimos dias, a sobrevivência de um único passageiro no acidente com o voo 171 da Air India, sentado no assento 11A, reacendeu o debate sobre o “assento mais seguro” em um avião. Apesar da história marcante, especialistas alertam que esse caso específico não prova que 11A seja o local ideal. Cada acidente tem dinâmica própria — seja no impacto, tipo de colisão ou posição da fuselagem — e essas variáveis influenciam decisivamente as chances de sobrevivência.
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No entanto, diversas análises e dados históricos apontam padrões interessantes. Um estudo de 2015 com base em estatísticas da FAA revelou que os assentos localizados na parte traseira tendem a apresentar menores índices de mortalidade — 32% no fundo, contra 38% na frente e 39% no meio da aeronave. Ainda mais, assentos do meio no terço posterior mostraram resultados mais seguros em comparação aos corredores centrais. Levantamentos mais antigos, como o teste com um Boeing 727 em 2013, também apontam maior sobrevivência na cauda da aeronave
Apesar dessas tendências, autoridades como FAA e fabricantes afirmam que não existe “assento mágico” — o essencial é manter-se preparado, usar cinto, elaborar mentalmente rotas de evacuação e seguir instruções da tripulação.
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A posição do assento pode influenciar, mas fatores como proximidade de saídas de emergência, resposta dos comissários e o próprio tipo de acidente geralmente são mais determinantes. Em suma: voar continua sendo uma das formas mais seguras de viajar, e escolher um assento pensando no conforto pode ser a opção mais sensata.