A possibilidade de descobrir vida fora da Terra está mais próxima, segundo o renomado astrofísico Joseph Silk, de 81 anos. Especialista em cosmologia, Silk acredita que a retomada da exploração lunar será um marco na ciência, oferecendo respostas a perguntas fundamentais sobre nosso lugar no cosmos.
De acordo com Silk, a instalação de telescópios avançados na superfície lunar permitirá observar com maior precisão os planetas que orbitam estrelas distantes. “Será possível responder uma das maiores questões da ciência: estamos sozinhos no universo?”, afirmou.
++ Conheça 7 curiosidades sobre os tatus
Em seu mais recente livro, De Volta à Lua: O Próximo Salto Gigante para a Humanidade, o astrofísico discute a importância estratégica da Lua para o futuro da exploração espacial. Além de ser uma plataforma para estudos astronômicos, a baixa gravidade lunar favorece o lançamento de naves espaciais e a extração de recursos naturais como água, gelo e minerais raros essenciais à tecnologia.
Silk reconhece que a busca por vida fora da Terra é um desafio complexo. Ele acredita que a instalação de telescópios gigantescos na Lua, aproveitando suas crateras e a ausência de atmosfera, será essencial para detectar possíveis sinais de vida. Apesar das incertezas, ele considera “estranho” imaginar que a Terra seja o único planeta habitado no universo.
“Pode levar décadas, talvez meio século, mas o potencial de descobrir vestígios de vida é o objetivo mais significativo que podemos ter”, enfatizou.
++ Inovação e tecnologia: conheça as bicicletas dobráveis que economizam espaço
Além dos avanços científicos, Silk destaca o potencial comercial e turístico da exploração lunar. Ele prevê que, nas próximas décadas, o turismo espacial se torne acessível para além das elites, enquanto a mineração lunar ofereça uma alternativa às crescentes demandas por recursos naturais na Terra.
Embora não espere participar dessas missões pessoalmente, Silk se mantém otimista sobre o futuro da humanidade na exploração espacial. Para ele, a Lua é o ponto de partida de um novo capítulo científico e tecnológico, com implicações que vão muito além de nossa compreensão atual.
