Durante a temporada reprodutiva, as andorinhas-do-mar exibem um comportamento que continua a intrigar pesquisadores, sobretudo quando observam as fêmeas. Além disso, elas não se limitam à busca por um parceiro e, pelo contrário, adotam estratégias que aumentam suas chances de conseguir alimento, aproveitando cada etapa do ritual tradicional da espécie.
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No período de cortejo, os machos carregam pequenos peixes como oferta e mostram que conseguem prover antes do acasalamento. Entretanto, algumas fêmeas adotam outra abordagem: elas simulam receptividade, fazem a postura típica de aceitação e recebem o peixe. Logo depois, partem rapidamente, sem concretizar o acasalamento.
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A atitude revela uma estratégia oportunista de sobrevivência, comum na natureza quando o ganho imediato supera o esforço investido. Nesse sentido, garantir energia pode ser mais vantajoso do que reproduzir em momentos de escassez. Assim, ao “driblar” o macho, a fêmea conquista o alimento necessário sem assumir o custo reprodutivo.
