Uma descoberta fascinante nas regiões congeladas da Sibéria acaba de ganhar um novo capítulo. O que se pensava ser um par de irmãos filhotes de leão-das-cavernas revelou uma surpresa inesperada: um dos animais, antes chamado de Spartak, na verdade é fêmea — e agora recebe o nome de Sparta.
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Inicialmente, acreditava-se que Sparta e Boris tinham a mesma idade, estimada em 43.500 anos. Contudo, estudos mais recentes revelaram um dado impressionante: Sparta viveu aproximadamente 28 mil anos atrás, ou seja, cerca de 15 mil anos depois de Boris. A revelação altera significativamente a compreensão sobre a descoberta.
O corpo da pequena leoa está incrivelmente bem preservado. Além dos pelos e das garras, até mesmo os órgãos internos permanecem intactos, graças ao gelo permanente da região. Isso permite aos cientistas examinar detalhes únicos sobre a anatomia e o desenvolvimento da espécie, o que amplia o conhecimento sobre os leões-das-cavernas.
Os pesquisadores levantam duas hipóteses principais sobre a morte de Sparta. A primeira sugere que a mãe pode ter saído para caçar e a deixado sozinha, enquanto a segunda considera a possibilidade de um acidente dentro da caverna. Em ambos os cenários, a filhote teria ficado indefesa, o que explicaria sua preservação.
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A correção sobre a identidade e a idade de Sparta não apenas redefine a narrativa sobre os dois filhotes, como também oferece novas pistas sobre o comportamento e a história dos leões-das-cavernas — uma espécie extinta que ainda intriga pesquisadores em todo o mundo.