O governo dos Estados Unidos pode encerrar a produção das moedas de um centavo, conhecidas como “Penny”, caso uma nova ordem do presidente Donald Trump seja implementada. A proposta tem como justificativa a economia de recursos, já que a fabricação da moeda custa mais do que seu próprio valor de mercado.
De acordo com o Departamento de Eficiência Governamental, a cunhagem de cada unidade exige um gasto 3,7 vezes superior ao valor da moeda, principalmente devido ao aumento dos custos dos metais utilizados, como zinco e cobre. Em 2023, a produção do Penny representou um custo aproximado de US$ 179 milhões aos cofres públicos.
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Trump defendeu a proposta em sua rede social, Truth Social, classificando o gasto como “absurdo”. A retirada da moeda de circulação, no entanto, não é um tema novo e já foi debatida em diferentes momentos nas últimas décadas.
A decisão de eliminar moedas de baixo valor não é exclusiva dos Estados Unidos. No Brasil, por exemplo, as moedas de um centavo deixaram de ser produzidas em 2005, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo mesmo motivo. Com a inflação e a baixa utilização, o custo de fabricação tornou-se inviável.
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Outros países também adotaram medidas semelhantes. Argentina, Canadá, Austrália, Dinamarca, Noruega, Israel, Croácia e África do Sul são alguns exemplos de nações que descontinuaram moedas de menor valor devido aos altos custos de produção e à perda de relevância no comércio diário.
