Arqueólogos identificaram um fosso sob um estacionamento em Jerusalém. Com 30 metros de largura e 6 metros de profundidade, a estrutura teria sido construída para fins defensivos e possivelmente utilizada para dividir a cidade durante os tempos bíblicos.
++ Pescadora faz história ao capturar sozinha um atum de mais de 400 kg
Os pesquisadores acreditam que foi servido para separar grande parte da cidade de importantes locais religiosos, como o Monte do Templo, lugar sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos. As conclusões foram apresentadas em um estudo publicado no Journal of the Institute of Archaeology da Universidade de Tel Aviv.
Yuval Gadot, professor de arqueologia da Universidade de Tel Aviv e primeiro autor do estudo, não descartou outros usos para a construção do fosso. “Naqueles dias, serviu para dividir Jerusalém em duas: a acrópole com o templo e o palácio ao norte e a cidade mais velha ao sul. Se foi cortado em tempos anteriores – algo que não podemos provar – então seu objetivo era defender a cidade do norte”, disse.
++ O dia em que dois aviões com 9 paraquedistas colidiram no ar, antecipando os saltos
O feito arquitetônico foi descrito como “único” e um “grande projeto monumental que só poderia ser executado pelos reis que governavam a cidade”. De acordo com o estudo, o fosso estaria associado a um dos primeiros reis de Judá que são mencionados no Antigo Testamento.