A perda de um animal de estimação comove o ser humano de forma natural. Todavia, pesquisas recentes apontaram que, quando um outro animal em sua casa morre, os gatos também podem estar de luto.
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De acordo com alguns cientistas, o luto é uma resposta humana bem documentada à perda, mas acredita-se que ele já existia em espécies extintas de seres humanos. Algumas espécies de primatas, mamíferos marinhos como golfinhos e baleias e até mesmo corvos também alteram o comportamento quando um dos seus falece.
Uma teoria é que o luto é um subproduto da resposta natural de estresse causado pela separação, observada em animais sociais. De acordo a ideia, a angústia e o comportamento de busca evoluíram para incentivar os animais a agregarem indivíduos solitários ou perdidos a grupos maiores, o que era benéfico para a sobrevivência coletiva. Embora hajam centenas de pesquisas sobre como a perda de um animal de estimação afeta os seres humanos, o fato contrário não é bem constatado.
O estudo realizado pelas psicólogas comparativas Brittany Greene e Jennifer Vonk, dos Estados Unidos, sugere que os gatos podem sofrer a perda de um companheiro de estimação devido ao fato de muitos dos 452 gatos analisados apresentaram sinais de angústia após a morte de um companheiro, como maior busca de atenção, vocalização e redução do apetite.
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Em outra constatação, cachorros de estimação são mais prováveis de sentirem a dor da perda. Outra teoria, atrelada à ideia de luto, é que a limpeza pode começar como uma tentativa de reanimar um tutor que não está respondendo. Portanto, ainda não se sabe se os gatos sofrem em resposta à perda ou se estão reagindo a mudanças em seu ambiente.