Em 2018, a missão IceBridge da NASA registrou imagens impressionantes de um iceberg próximo à plataforma de gelo Larsen C, na Antártica. O bloco chamava atenção por sua forma quase retangular, com bordas lisas e ângulos definidos que lembravam um “bolo flutuante”.
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Com peso superior a um trilhão de toneladas, o iceberg tabular despertou curiosidade tanto pelo tamanho quanto pela geometria incomum. Além disso, sua aparência intrigou pesquisadores e observadores, que logo buscaram entender os processos naturais por trás da formação.
Segundo a glaciologista Kelly Brunt, vinculada à NASA e à Universidade de Maryland, a origem do fenômeno não tem ligação com ações humanas. Conforme explicou, quando plataformas de gelo frágeis se rompem, a separação ocorre ao longo de fissuras já existentes, resultando em grandes massas planas com superfícies uniformes.
Ademais, o registro desse iceberg oferece informações cruciais para o monitoramento das mudanças climáticas. Pesquisadores utilizam dados como esse para avaliar a estabilidade das plataformas de gelo e compreender melhor os impactos do aquecimento global.
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Assim, a descoberta mostra como a natureza pode produzir estruturas ao mesmo tempo grandiosas e organizadas. Logo, o episódio reforça a relevância da ciência no estudo de fenômenos que revelam tanto a fragilidade quanto a imponência do planeta.