Pela primeira vez em quase uma década, um nome feminino lidera a lista dos mais registrados no Brasil. Helena, com mais de 22 mil registros em 2024, superou nomes masculinos que tradicionalmente ocupavam o topo do ranking. O levantamento foi realizado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).
O último nome feminino a alcançar o primeiro lugar foi Maria Eduarda, em 2016. Desde então, nomes masculinos como Miguel e Arthur dominaram a preferência nacional. A popularidade de Helena reflete uma tendência de resgatar nomes clássicos que combinam elegância e simplicidade, ao mesmo tempo em que atendem a um desejo por modernidade.
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Segundo Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Arpen-Brasil, as escolhas de nomes são influenciadas por fatores culturais, religiosos e pela mídia. “Os nomes registrados revelam mais do que uma preferência; eles refletem o momento social e cultural vivido pelas famílias brasileiras”, afirmou.
Outros nomes femininos em destaque incluem Cecília (17.416 registros), Maite (16.197 registros) e Alice (14.518 registros), enquanto Maria permanece forte com variações como Maria Cecília (13.954 registros) e Maria Alice (12.724 registros). Nomes mais recentes, como Aurora (11.031 registros) e Antonella (9.723 registros), também mostram a busca por inovação nas escolhas.
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Entre os meninos, Miguel continua no topo com 22.142 registros, seguido por Gael (19.883 registros) e Ravi (19.121 registros). Nomes curtos e com sonoridade moderna, como Theo (18.493 registros) e Noah (16.236 registros), reforçam uma tendência contemporânea, enquanto clássicos como Heitor (17.726 registros) e Arthur (16.872 registros) permanecem entre os preferidos.
Os 10 nomes mais registrados em 2024:
- Helena (22.533 registros)
- Miguel (22.142 registros)
- Gael (19.883 registros)
- Ravi (19.121 registros)
- Theo (18.493 registros)
- Heitor (17.726 registros)
- Cecília (17.416 registros)
- Arthur (16.872 registros)
- Noah (16.236 registros)
- Maite (16.197 registros)
Esses dados revelam uma mescla de tradição e modernidade, mostrando como os brasileiros equilibram referências do passado com tendências atuais na escolha dos nomes de seus filhos.