



















Cientistas buscaram compreender a percepção sobre o tempo e o espaço. O pensamento no sistema escrito da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda (caso do árabe e hebraico) pode interferir no modo como as pessoas encaram este fato.
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Além disto, a linguagem pode limitar essa compreensão, na percepção deles, tendo em vista que na maioria das línguas, o passado é explicado como algo que já passou e que não pode ser modificado, enquanto o futuro está por vir e ainda está sendo construído.
Todavia, para o povo indígena aimará, que vive em regiões do Peru, Bolívia, Argentina e Chile, o passado está à frente e o futuro atrás. Um exemplo, inclusive, é a língua falada por Pormpuraaw, uma remota comunidade aborígene da Austrália que não usa as palavras “esquerda” ou “direita” e sim “leste” ou “oeste”.
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Para eles, o tempo flui da esquerda para a direita quando se está voltado para o sul, da direita para a esquerda quando se está voltado para o norte, em direção ao corpo quando se está voltado para o leste e para longe do corpo quando se está voltado para o oeste.