Raoul Pal, fundador da Real Vision e ex-executivo da Goldman Sachs, acredita que as inteligências artificiais dominarão todo o mundo até meados de 2030. Em sua análise, ele afirmou que possuímos em torno de ‘apenas’ seis anos para conseguirmos faturar.
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Na percepção do especialista no ramo, à medida que o QI das IAs superar o dos humanos, elas se tornarão dominantes no mercado, deixando pouco espaço para ação, sendo definido como Singularidade Econômica.
O conceito em questão se refere ao ponto em que as inovações tecnológicas, especialmente ligadas à inteligência artificial e automação, são transformadas de forma tão profunda que os sistemas e processos econômicos tradicionais deixam de ser reconhecíveis ou previsíveis.
Com o avanço das tecnologias da inteligência artificial e robótica, parte do trabalho humano pode ser substituído por máquinas, levando a mudanças drásticas na forma como a riqueza é produzida e distribuída, podendo ser criada uma economia em que a força de trabalho humana se torna irrelevante em inúmeros fatores.
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Para Raoul Pal, todavia, a situação não é nada associada a um apocalipse, mas é um ponto além de 2030, em que a realidade se tornará incompreensível se continuarmos a usar as estruturas econômicas, análises financeiras e mercados atuais. O executivo ainda destaca que a “fórmula mágica do PIB”, que é composta pelo crescimento populacional, aumento da produtividade e endividamento, em que, para ele, apenas o último deste três fatores está em ascensão, o que é motivo para preocupação.