No Japão, o avanço urbano convive, de forma exemplar, com a preservação ambiental. Quando obras públicas, como a construção de estradas, se deparam com árvores no trajeto, o procedimento mais comum não é o corte. Em vez disso, as árvores são cuidadosamente transferidas para outro local.
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Essa prática demonstra, além de conhecimento técnico, um profundo respeito cultural pelo meio ambiente. Para garantir o sucesso da realocação, equipes especializadas utilizam métodos precisos: escavam o solo com atenção, protegem as raízes com materiais adequados e, por fim, realizam o replantio com equipamentos próprios e planejamento rigoroso.
Ademais, esse cuidado vai muito além da questão ecológica. No Japão, muitas árvores são vistas como sagradas ou estão associadas à história de uma comunidade. Replantá-las, portanto, significa preservar não apenas o verde, mas também a memória e a espiritualidade locais.
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Sobretudo, essa postura revela que o progresso urbano não precisa andar de mãos dadas com a destruição ambiental. Ao escolher replantar em vez de eliminar, o Japão oferece ao mundo uma alternativa sustentável e inspiradora — uma prova de que é possível crescer com equilíbrio, consciência e respeito à natureza.