A influência de Machado de Assis, um dos maiores ícones da literatura brasileira, foi mais uma vez reconhecida em âmbito internacional. A revista norte-americana The New Yorker publicou recentemente uma série de cinco poemas escritos pelo poeta David Lehman, inspirados no universo literário do autor de Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Os poemas, como A Interrupção e Dois Bêbados, mergulham no estilo único de Machado, explorando seu humor sutil e a profundidade filosófica de suas narrativas. Em uma das obras, Lehman reflete sobre o impacto eterno da escrita de Machado, destacando: “A história de Machado e seu estilo são como dois bêbados vacilando de um lado para o outro, rindo de piadas sem graça, em uma distração episódica da eternidade.”
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Nos últimos anos, a obra de Machado de Assis tem atraído cada vez mais a atenção de leitores e críticos estrangeiros. Uma tradução recente de Memórias Póstumas de Brás Cubas para o inglês reacendeu o interesse internacional, recebendo elogios de autores como Dave Eggers, que classificou o livro como “um dos mais vivos e eternos já escritos.”
Além disso, figuras literárias como Salman Rushdie e Maya Angelou já mencionaram sua admiração pelo escritor brasileiro. A nova onda de popularidade inclui até mesmo jovens influenciadores, como a americana Courtney Henning Novak, que viralizou ao declarar seu fascínio por Machado em um vídeo.
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A homenagem publicada na The New Yorker reforça a universalidade da obra de Machado de Assis e sua capacidade de atravessar gerações e culturas, reafirmando seu lugar entre os grandes nomes da literatura mundial.