O McDonald’s, uma das maiores redes de fast-food do mundo, tem seu nome associado a hambúrgueres e batatas fritas. No entanto, grande parte de sua receita não vem da venda desses produtos, mas sim do modelo de franquias.
No último trimestre de 2024, a empresa registrou um lucro líquido de US$ 2,017 bilhões (cerca de R$ 11,4 bilhões), sendo que aproximadamente 62% desse valor veio das lojas franqueadas, enquanto as unidades próprias representaram apenas 36%. Apesar do faturamento total ter alcançado US$ 6,3 bilhões (R$ 35,9 bilhões), o resultado ficou abaixo das projeções do mercado.
O crescimento das franquias tem sido um diferencial para a companhia. O lucro obtido por essas unidades aumentou em US$ 89 milhões (R$ 508 milhões) em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as lojas operadas diretamente pelo McDonald’s registraram uma redução de US$ 164 milhões (R$ 936 milhões).
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A estratégia da rede é baseada na expansão por meio de franquias, permitindo que investidores adquiram o direito de operar uma unidade com a marca McDonald’s. A empresa mantém controle sobre os imóveis dos restaurantes, enquanto os franqueados arcam com os custos operacionais e pagam taxas de aluguel e royalties. Nos Estados Unidos, mais de 90% das unidades funcionam sob esse modelo, enquanto no Reino Unido, 1.100 das 1.300 lojas seguem essa mesma estrutura.
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Para abrir uma franquia, é necessário um investimento inicial considerável. O franqueado deve ter pelo menos 25% do valor total disponível em capital próprio, com a possibilidade de financiar o restante. Essa abordagem tem garantido uma fonte de receita contínua para a rede, consolidando o McDonald’s como uma potência global do setor.