Na última sexta-feira, 20 de junho, às 23h42, o Brasil deu início oficial ao inverno. Esse momento é marcado por um fenômeno astronômico conhecido como solstício de inverno no Hemisfério Sul. Ao mesmo tempo, o Hemisfério Norte entra no verão. Essa data representa a noite mais longa e o dia mais curto do ano para os países localizados ao sul da linha do Equador.
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Esse fenômeno acontece porque a Terra gira inclinada cerca de 23,5° em relação ao seu eixo. Como resultado, a quantidade de luz solar recebida em cada hemisfério varia ao longo do ano. É justamente essa inclinação que provoca as estações e as mudanças de temperatura e luminosidade que sentimos durante os meses.
Durante o solstício de inverno, o Hemisfério Sul se afasta da incidência direta dos raios solares. Consequentemente, os dias tornam-se mais curtos, com menos exposição ao sol e temperaturas mais baixas. Embora o fenômeno não seja visível a olho nu, ele influencia diretamente o funcionamento da natureza e a rotina das pessoas.
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Em contraste, o solstício de verão ocorre em dezembro, quando o Hemisfério Sul recebe mais luz solar, o que gera o dia mais longo do ano. Já os equinócios — que acontecem em março e setembro — marcam os únicos momentos em que dia e noite têm aproximadamente a mesma duração: cerca de 12 horas. Isso ocorre quando os raios solares incidem igualmente sobre os dois hemisférios, alinhando-se com o Equador.