Durante uma visita a um laboratório especializado em análise ambiental, o Príncipe William fez um comentário curioso sobre um dos maiores mistérios da Escócia: a existência do Monstro do Lago Ness. A indagação do herdeiro da coroa reacendeu o debate e levou cientistas a reforçarem uma explicação já sugerida em estudos anteriores.
A Dra. Kat Bruce, especialista em biologia molecular e fundadora da empresa NatureMetrics, afirmou que os dados coletados no lago indicam que o suposto monstro pode ser apenas uma “enguia muito grande”. A hipótese se baseia em estudos de DNA ambiental (eDNA), uma técnica que analisa amostras de água para detectar vestígios genéticos de organismos presentes no local.
“Pesquisadores já analisaram centenas de amostras de eDNA do Lago Ness, e o que encontramos foram enguias”, explicou a cientista, destacando que nenhuma evidência genética apontou para a existência de uma criatura desconhecida.
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O folclore sobre a possível existência do monstro do Lago Ness se arrasta há séculos, com relatos de avistamentos que descrevem uma figura de pescoço longo emergindo das águas. Muitas teorias foram levantadas ao longo dos anos, desde a possibilidade de um plesiossauro sobrevivente da pré-história até fenômenos naturais como ondas de barcos e troncos à deriva.
Adrian Shine, naturalista que há décadas investiga o caso, reforça que as crenças populares podem ser fruto de ilusões de ótica e interpretações equivocadas. “As ondas criadas por embarcações e até mesmo cisnes podem ser confundidos com uma criatura de grande porte”, comentou.
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Apesar da falta de provas concretas, o mistério do Lago Ness continua a atrair curiosos e pesquisadores de todo o mundo. Para os cientistas, no entanto, os avanços tecnológicos na análise de DNA ambiental podem, enfim, encerrar de vez essa lenda escocesa.
