Uma pesquisa feita apontou algumas contradições acerca da percepção de que a primeira forma de divisão de trabalho, na qual os homens evoluíam para caçar e prover, e as mulheres cuidavam dos filhos e dos afazeres domésticos na época da pré-história.
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Isso porque, os machos seriam fisicamente superiores e a gravidez e a criação dos filhos reduziriam ou eliminariam a capacidade de caça das fêmeas. Tal entendimento foi difundido por séculos, mas evidências revelam o contrário.
Estudos, divulgado na Scientific American, indicam que as mulheres são fisiologicamente mais adequadas do que os homens para esforços de resistência, um atributo fundamental pensando que os primeiros humanos teriam perseguido presas a pé por longas distâncias até que os animais estivessem exaustos. Além disto, os registros fósseis e arqueológicos, bem como estudos etnográficos de caçadores-coletores modernos, apontam que as mulheres têm uma longa história de caça.
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Um exemplo disso foram as mulheres Ainu, uma população indígena no norte do Japão e seus arredores. Há comprovações científicas de que elas eram as verdadeiras caçadoras e que usavam, muitas vezes, cães durante esses esforços em busca de comida.