A Mycena roseoflava é uma pequena maravilha da natureza. Originária da Nova Zelândia, essa espécie de cogumelo saprófito mede entre 5 e 10 milímetros e chama atenção por sua capacidade bioluminescente — uma característica confirmada apenas em 2021, durante o encontro anual de fungos na Ilha Stewart.
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Embora tenha sido descrita pela micologista Greta Stevenson em 1964, a Mycena roseoflava passou décadas sem grande notoriedade. No entanto, sua habilidade de emitir uma luz verde suave — visível principalmente à noite e de forma lateral — renovou o interesse dos pesquisadores. Esse brilho ocorre graças à ação de enzimas sobre a luciferina, em um processo semelhante ao dos vaga-lumes e de certos organismos marinhos.
Inicialmente, o cogumelo apresenta um tom rosado em seu chapéu. Com o passar do tempo, essa coloração se torna amarelada, indicando o amadurecimento do fungo. Ele cresce sobre madeira em decomposição, especialmente durante o outono, cumprindo um ciclo fundamental para os ecossistemas locais.
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Além de seu espetáculo visual discreto, a Mycena roseoflava desempenha um papel crucial na floresta. Por ser um fungo saprófito, contribui ativamente para a decomposição da matéria orgânica e a reciclagem de nutrientes, ajudando a manter o equilíbrio natural das florestas neozelandesas.