Nos anos 1990, uma febre tomou conta das crianças: os Tazos. Esses pequenos discos de plástico se tornaram um fenômeno global, iniciando no México em 1994. Criados por dois executivos da Sabritas, Pedro Padierna e Fabian de la Paz, a ideia surgiu para impulsionar as vendas de salgadinhos. Inspirados nos POGs e na infância de Padierna, eles criaram um brinde colecionável e interativo.
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Os Tazos ganharam popularidade rapidamente. No Brasil, chegaram em 1997 e, assim, se tornaram um sucesso estrondoso. A primeira coleção, com personagens do Looney Tunes, capturou a atenção de crianças, principalmente por seu jogo competitivo.
Consequentemente, a venda de salgadinhos disparou. Colecionar Tazos, então, virou uma verdadeira mania. Com o tempo, aliás, surgiram coleções inspiradas em franquias como Yu-Gi-Oh, Naruto e X-Men.
Por que não existem mais Tazos?
A última coleção, com o tema “Piratas”, foi lançada em 2013, e muitos questionam o fim da promoção. Embora não exista uma resposta oficial, surgem hipóteses que incluem mudanças no comportamento do consumidor, com o foco crescente no entretenimento digital. Além disso, adaptações na legislação que afetaram campanhas direcionadas ao público infantil podem ser outro motivo.
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Por fim, em 2020, os Tazos retornaram em uma edição limitada com o tema Pac-Man, atendendo ao desejo de muitos que cresceram com a promoção. Apesar das oscilações em sua popularidade, os Tazos permanecem vivos na memória de uma geração, provando que certos ícones da infância nunca deixam de ser especiais.