A ciência tem avançado no entendimento dos limites da vida humana, apontando que, embora a imortalidade ainda seja um sonho distante, a longevidade pode alcançar entre 120 e 150 anos. Essa faixa etária é considerada o teto natural do corpo humano, devido ao desgaste físico progressivo que reduz a capacidade de recuperação do organismo ao longo do tempo.
Entre os casos mais notáveis, destaca-se o da francesa Jeanne Louise Calment, que viveu até os 122 anos e 164 dias, sendo a pessoa mais longeva registrada. No entanto, ultrapassar os 120 anos continua sendo uma raridade, mesmo com os avanços proporcionados pela medicina moderna e melhorias nas condições de vida.
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Um estudo publicado na Nature Communications em 2021 analisou padrões de envelhecimento e revelou que a resiliência do corpo — sua habilidade de se recuperar de adversidades como doenças e acidentes — é um fator determinante na longevidade. Com o passar dos anos, essa capacidade diminui, atingindo níveis críticos entre os 120 e 150 anos, quando o corpo já não consegue mais resistir ao desgaste natural.
A longevidade humana, contudo, variou ao longo da história. No século XVIII, o limite era estimado em cerca de 100 anos. Mas com avanços como saneamento básico, acesso à saúde e melhorias na alimentação, a expectativa média de vida aumentou significativamente. Hoje, enquanto a média de vida no Brasil é de 76,4 anos, supercentenários como a japonesa Tomiko Itooka, com 116 anos, e o brasileiro João Marinho Neto, com 112 anos, desafiam essa média.
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Embora o futuro possa reservar novas descobertas para prolongar a vida, os estudos atuais reforçam que a existência humana tem um limite biológico. Mesmo assim, os avanços no campo da longevidade continuam a melhorar a qualidade e a duração dos anos de vida de grande parte da população.
