O formato dos olhos dos asiáticos é resultado de uma adaptação evolutiva. Cientistas acreditam que a fenda palpebral menor foi uma vantagem para povos que viviam em regiões frias. Esse traço ajudava a reduzir a luminosidade intensa refletida pela neve, semelhante ao efeito dos óculos de esquiadores.
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A teoria faz sentido porque os mongolóides surgiram no norte da Ásia, onde o frio extremo predominava. Nesses locais, a luz solar refletida pode alcançar 85%, causando danos à visão.
A radiação ultravioleta pode provocar cegueira momentânea, catarata e lesões na retina. Com uma fenda palpebral menor, os olhos ficavam menos expostos, reduzindo esses riscos. Assim, esse traço se tornou comum entre japoneses, chineses, coreanos e outros povos da região.
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Mesmo com essa característica, os asiáticos enxergam perfeitamente. A adaptação foi apenas um mecanismo de proteção natural. Hoje, esse traço se mantém como um forte elemento da identidade genética e cultural desses povos.