O Palácio de Buckingham estaria preocupado com a possibilidade de que aliados do presidente russo Vladimir Putin tenham acesso a vídeos comprometedores envolvendo o príncipe Andrew. A informação foi revelada pelo biógrafo Andrew Lownie, autor do livro Entitled: The Rise and Fall of House of York, que examina os escândalos do ex-Duque de York.
Segundo Lownie, as gravações estariam ligadas ao envolvimento do príncipe com a rede de tráfico sexual comandada por Jeffrey Epstein, morto em 2019. Trechos do livro foram divulgados pelo site Radar Online.
O biógrafo cita relatos de um ex-assistente da realeza afirmando que, caso as supostas imagens venham a público, “poderia ser o suficiente para derrubar toda a Família Real”.
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Suspeita de entrega ao Kremlin
As supostas gravações teriam sido entregues ao governo russo por John Mark Dougan, ex-policial norte-americano que se mudou para Moscou em 2017, alegando temer por sua segurança nos EUA. Dougan afirma ter passado os vídeos às autoridades russas em troca de proteção.
Segundo ele, os arquivos teriam sido inicialmente apreendidos pelo FBI em 2016 e, posteriormente, compartilhados com o serviço secreto britânico (MI6). Dougan alega não ter assistido aos vídeos, mas afirma que sabia do conteúdo.
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Histórico de escândalos
Considerado um dos filhos favoritos da rainha Elizabeth II, o príncipe Andrew se afastou de suas funções públicas em 2020. Em 2022, chegou a um acordo extrajudicial com Virginia Giuffre, que o acusou de abuso sexual quando ainda era menor de idade. Ele sempre negou as acusações.
O Palácio de Buckingham não comentou oficialmente as declarações presentes na biografia, nem o príncipe Andrew se manifestou sobre o conteúdo do livro até o momento.