A Dracaena Cinnabari é uma das árvores mais fascinantes do mundo. Nativa do arquipélago de Socotra, no Iémen, ela impressiona pela copa em forma de guarda-chuva e pela seiva vermelha. Essa resina, conhecida como “sangue de dragão”, foi usada por séculos para medicina, alquimia e até na pintura de violinos Stradivarius.
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Socotra é um verdadeiro paraíso natural. Separada do continente há 34 milhões de anos, abriga espécies que não existem em nenhum outro lugar. A árvore do sangue de dragão aproveita a umidade trazida pelas monções, armazenando-a em suas raízes. Essa adaptação a ajuda a sobreviver em um ambiente árido.
No entanto, o futuro da espécie está ameaçado. As mudanças climáticas tornam as monções irregulares, reduzindo a regeneração das árvores. Estima-se que até 2080, 45% do habitat da Dracaena cinnabari pode desaparecer.
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Sem ações concretas, a sobrevivência dessa árvore icônica é incerta. O tempo está contra ela, mas a sua preservação depende do esforço humano.