Embora a Páscoa tenha raízes cristãs e celebre a ressurreição de Jesus Cristo, muitos dos símbolos associados à data têm origens em tradições anteriores ao cristianismo. Um dos mais conhecidos é o coelho, figura que se popularizou como símbolo da fertilidade, renovação e vida nova — temas que se conectam ao espírito da celebração pascal.
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A associação do coelho à Páscoa remonta à Europa germânica, onde, durante festivais da primavera, ele representava a deusa pagã Eostre, ligada ao renascimento da natureza. No século XVII, imigrantes alemães levaram essa tradição aos Estados Unidos, incluindo a lenda do “Osterhase” — um coelho mágico que colocava ovos coloridos para as crianças.
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Com o tempo, a figura do coelho foi adotada comercialmente em todo o mundo, ganhando versões de chocolate, pelúcia e presença garantida em campanhas publicitárias, principalmente a partir do século XIX. Assim, o animal tornou-se parte fundamental da celebração moderna, misturando tradição, mitologia e cultura popular.